“As três cidras do amor”
O título levou a que a minha curiosidade falasse mais alto.
A primeira questão que surgiu no meu pensamento foi: “Mas afinal o que são cidras?” Calculei que fosse algo doce, ou então uma espécie de diamante sagrado. Na verdade, nem uma coisa nem outra. A definição que consta no dicionário é a seguinte :"Cidra é o fruto da cidreira pertencente à família das rutáceas. Grande e azeda, é muito usada no preparo de doces e compotas". Devo dizer que esta acepção não era propriamente a que eu esperava ,mas talvez por isso a minha curiosidade tivesse aumentado a um ritmo estonteante. Afinal o que tem um fruto azedo a ver com a palavra agradável que é o amor? Talvez a autora com isto quisesse mostrar a parte negativa de amar, como os ciúmes e a dependência por outrem.
Depois de pesquisar informações sobre a autora,Yvette Centeno, descobri que era de origem polaca, e que era licenciada em filologia, uma área que me interessa bastante. Na verdade, o que me levou a escolher este livro foi mesmo a vontade de querer saber mais. Afinal é isso que faz movimentar o mundo: a vontade de saber.
"Nasceu em Lisboa, em 1940, de família de origem germano-polaca. Licenciou-se em Filologia Germânica pela Faculdade de Letras de Lisboa em 1963, tendo começado a leccionar como assistente na mesma faculdade no ano seguinte. Em 1974, passa a leccionar na Universidade Nova de Lisboa, onde é actualmente professora catedrática na área de Literatura Comparada e Coordenadora do Departamento de Estudos Alemães. "
(Yvete Centeno)
JA
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