terça-feira, 29 de maio de 2012

fim

Com mais de uma dezena de posts, neste que foi , o "espelho " do meu trabalho durante dois anos, deixo aqui uma pequena reflexão sobre as benefeses  transmitidas pela leitura das obras.

Alargamento de vocabulário, que consequentemente terá repercussões na expressão oral, abertura de pensamentos, permitindo assim, associar ideias e estar predisposta a aceitar outras.



A leitura, pode , deste modo , ser considerada a porta  mais fácil para fugir á ignorância.





Pela minha propensão ao desenho, decidi de uma maneira fácil, através de papeis  lápis e canetas, desenhar aquilo que a obra me transmitira , mesmo antes de  a ler.
O primeiro desenho é o resultado  de  apenas uma leitura do titulo  que me associaria a obra  ,calculei que se trataria, de um súbito “aparecimento”, algo como inovadores pensamentos , manifestação  súbita de um ente ou algo relacionado.
Com o inicio da sua leitura e a sua progressão, (especialmente depois da morte de uma das  protagonistas) dei conta que  a obra era portadora de uma elevada carga negativa fazendo, frequentemente referencia a noite sendo  espelho  da obscuridade e mesmo da morte.
Por fim, numa mistura confusa de ideias composta por inúmeros elementos simbólicos, dei conta, que  a cabeça de coelho seria a melhor escolha para a caracterização do autor, e também do leitor uma vez, que, guiado por diferentes sentimentos e avalanches de memorias  e momentos  transmitindo a ideia  de tempo,  percurso , longevidade e altos e baixos. Dado isto, o coelho parece-me desde logo, o animal mais adequado simbolizando a graciosidade, boas maneiras. Sensatez, bondade e sensibilidade e a duração ( isto no horoscopo chines) .  A conexão entre homem/animal deve-se, no desenho, ao facto  de ao autor de consciencializar  que é portador de consciência  questionando-se frequentemente o absurdo da vida  e da morte(nisto no preambulo) . posteriormente no epílogo , o “eu final” mostra-se apaziguado  rendendo-se a condição humana.